Simplesmente amei a idéia, a cho que meus leitores notívagos também vão gostar!! Follow up link, people, para saber como vai funcionaria a idéia d esqecer um livro em 8/11!!
Bjokas
Conforme o dia, tenho preguiça de fazer reviews e resenhas. Hoje é um dia destes, então o que quer que eu diga será pouco ou insuficiente para dizer o quanto gostei deste CD de Phil Collins e o quão bem feito e inspirado ele é;
Quando você acha que um artista já deu tudo o que tinha, e que acabou, ele atira de volta um trabalho surpreendente, emocionante, espetacular. Como este álbum;
A versão de Phil da música “Going Back” de Carole King é linda, e está no topo da minha playlist há alguns dias. (Sem desmerecer as versões gravadas por Freddie Mercury ou pelo The Byrds, mas o arranjo musical e o sentimento que Phil empresta à canção está acima de qualquer tratativa).
Queria escrever como uma grande crítica, mas sou apenas uma admiradora de boas obras.
RECOMENDO:
Going Back
Artista:Artista: Phil Collins
Gravadora: Warner Music
Categoria: Pop / Rock Int. / Pop / Rock
Daí, navegando lá pelo Tuíter, vi uma notinha da VEJA a respeito da possível proibição de um livro de Monteiro Lobato nas escolas brasileiras;
VEJA : Livro de Monteiro Lobato pode ser banido de escolas http://migre.me/1QSgm
Me recuso a reproduzir o texto aqui, mas disponibilizo o link para quem quiser olhar tamanho despautério;
É só a coisa mais estapafúrdia que tive a oportunidade de ler nos últimos 10 anos.
Gente que procura nos outros o seu próprio racismo. Justificam sua maldade tentando fazer crer que a maldade está no outro;
É como alguns ditos "religiosos" que passam a vida procurando apontar o "demônio" na vida e obra alheia, ao invés de se preocupar em fazer a obra do seu Deus.
A falta do que fazer desta senhora Nilma Lino Gomes, professora da Universidade Federal de Minas Gerais, chega às raias do absurdo: voltamos à inquisição, é hora de queimar livros em praça pública e lançar um novo Index Librorum Prohibitorum, para que as pessoas não possam mais ser educadas e livres para pensar. A dita acusa Monteiro Lobato de racismo (!!) na Obra “Caçadas de Pedrinho”;
De acordo com a referida, “os traços racistas da obra estariam na forma como se refere à personagem Tia Nastácia e a alguns animais, como o urubu e macaco.”
A frase "Tia Nastácia, esquecida dos seus numerosos reumatismos, trepou, que nem uma macaca de carvão" não implica pejora-la pelo fato de a personagem ser negra.
Não é possível que se veja nesta frase uma intenção do autor de denegrir a imagem da personagem ou de toda uma raça, que inclui gente do mundo inteiro, de um Continente inteiro, descendentes, mestiços.
Há que se avaliar TODA a obra de Monteiro Lobato e perceber o quão amada e e respeitada é Tia Nastácia, por todos os personagens. Distorcer as palavras do autor e condenar uma obra por não conseguir conter o próprio racismo, é simplesmente ridículo e inaceitável;
Na frase "Não é a toa que macacos se parecem tanto com os homens. Só dizem bobagens.” está implícita uma alusão à toda humanidade. Isso inclui negros, brancos, amarelos, pardos. A menos que só existam negros entre "os homens", na concepção da referida professora;
Tal qual o “Pastor” Terry Jones, imagino que chamar a atenção desta forma, é um estratagema de quem precisa de acompanhamento psiquiátrico com urgência e permanência.
Ao invés disso, senhores, preocupem-se em realizar mais treinamentos aos professores deste país para combater o bullying (que não acontece só com afro-descendentes), para ensinar a tolerância, a amizade, a indistinção entre raça, credo ou opinião;
Preocupem-se em EDUCAR as crianças, e não em proibir livros.
Um motivo real para um referendo é o maldito horário de verão. Eu ainda vou conseguir reunir psicólogos, biólogos e médicos, e provar que é realmente arbitrária a postura do governo em desorganizar a saúde da população, em favor de uma economia de energia de 3%, que será consumida rapidamente, pelo esgotamento físico e mental das pessoas.
Digo isso, porque à época do apagão (2001?), a campanha na televisão, e a conscientização da população por todos os meios de comunicação, bem como o medo geral de ficar sem energia, resultaram em uma economia de 32%.
Ora, se a campanha é tão mais eficaz, qual a finalidade de fazer as crianças acordarem 1 hora mais cedo para ir à escola, e começar aquela guerra com o relógio, que muitos de nós conhecemos? Meu relógio biológico me acorda todos os dias pontualmente às 6 da manhã. Hoje, por uma razão que me é inconcebível, acordei às sete. Claro, meu biorritmo não está errado. O relógio é que está. Cheguei atrasada ao serviço. (Cheguei tarde hoje DE NOVO… Nada mudou, todo ano a Lesma Lerda)
Daqui 3, 4 meses, quando eu estiver plenamente adaptada ao infernal horário, terei que me adaptar de novo, por mais 8, 9 meses, para estragar tudo de novo depois. Círculo vicioso... e a qualidade de vida que se dane, porque o que importa é fazer uma economia porca e absurda de 2,5% na energia.
Ei, ei, ei. Não estou dizendo que devemos esbanjar recursos naturais, nem que devemos torrar tudo que tivermos. Mas consciência vem de reflexão, não de acomodação. “Ah, é mais fácil o horário de verão, do que poupar conscientemente energia”. Já ouvi isso. Sei que é verdadeira a oração.
Paciência. Cada um sabe onde consegue chegar.
Mas francamente, essa bagunça na estrutura biológica das pessoas está errada! Não é possível que não se perceba o prejuízo que é essa “economia”. É por isso que a gente vive tão pouco. Não respeitamos mais os limites, nem as exigências, nem as regras do organismo que temos. Estamos sempre dispostos a bagunça-lo por questão de cultura (e toma fritura), por questão de acomodação ( e gruda remédios mil), e por questão alheia a nossa vontade (horário de verão), para não contrariar os interesses nada práticos de algum besta que acha que uma hora pra frente e para trás, poupa alguma coisa...
(originalmente postado em 20/10/2005 - 08:25 )
Eu odeio, odeio, odeio, odeio, odeio muito mesmo, de verdade, do fundo mais profundo do meu negro e rancoroso coração, com todas as forças do meu mesquinho ser, com todas as minhas malvadas células, irascíveis moléculas e antipáticos átomos, com a eternidade da minha resmungona alma imortal, eu assumo e declaro que odeio, odeio, odeio, odeio, odeio acordar muito cedo. Mas ainda tem uma coisa que eu odeio mais que acordar cedo : é acordar muito cedo durante essa @#$%¨$*#% de horário de verão.
(publicado originalmente em 27/01/2006 - 06:37 no extinto 1Grau)