segunda-feira, 24 de junho de 2013

Revolução, néam? Aham.

 Revolução cultural de CU é ROLA.

 

É preciso ser muito desocupado e muito mala pra ficar bancando o fiscal  dos princípios alheios, enchendo o saco de quem foi pra rua por causa da passagem do ônibus e não sabe (nem quer saber) o que é e nem para quê serve a PEC 37,  criticando quem abraçou a bandeira, quem cantou (certo ou errado) o hino nacional, que fica dando moralzinha sobre a máscara que representa Guy Fawkes,  que avacalha com quem quer viver simplesmente estes dias históricos de mudança social. Gente que critica o que interessa às outras pessoas, seja a política como um todo ou simplesmente os 20 centavos da passagem de ônibus; E triste constatação: HÁ MUITOS desocupados desta natureza;

Camaradinha escrevendo texto como se sua (pobre) sapiência estivesse acima dos outros, como se o único certo fosse ele próprio;

https://www.facebook.com/engdepressao/posts/681041655244246

 

E eu, que achava que não me chocava com mais (quase) nada, vi dezenas - mas poderiam ser centenas ou milhares - de membros de um grupinho "do bem", desses que têm certeza de que são moralmente superiores ao resto da humanidade por causa de uma idiossincrasia qualquer, dividindo suas impressões no Facebook e me choquei. Autoritarismo totalitário – querendo inclusive decidir que tipo de sentimentos as pessoas tem que ter.

Os comentários foram desabilitados, então não se pode ver mais as ondas de ódio e de contrariedade, de repúdio e de concordância, e as agressões decorrentes das opiniões diversas.

Pode ser que minha opinião não seja muito democrática também, porque só vou respeitar mesmo esse tipo de criatura (não vou chamar de gente porque tenho minhas dúvidas ) no dia em que forem coerentes de verdade e levar seu nacionalismo Policarpo às últimas consequências: trocando seus tênis por alpercatas de couro e seus jeans-e-camiseta-do-Che (que aliás, era argentino de ascendência irlandesa e foi fazer revolução em Cuba e fracassar na Bolívia, que também SÃO terras "de gringo" pra nós, aldo-rebelos de ocasião.) por calças de linho e túnicas de algodão - ou tanga de penas e peito nu -, voltando à dieta pré-cabralina de caça, pesca e coleta  e, principalmente, peitando a bancada  (e a crescente população)  evangélica e sua adoração por um deus ultra-xenófobo e seu filho hippie, importados, via Itália, de umas poucas tribos de pastores do oriente médio de milênios atrás.


Com vontade de apedrejar o seu próximo porque ele “sabe menos” do que você?  


Sei… você devia rever seus conceitos...