terça-feira, 9 de novembro de 2010

8/11– Dia de esquecer um livro–(atrasado)

Eu  ia publicar isso no domingo, mas aí a internet tava um saco de tão lenta, não consegui. Daí ontem passei longe de computador o dia inteiro e a noite inteira. Então vai hj, rs

O livro que vou “esquecer” amanhã,  “esqueci” ontem é um livro com muitos “muito”:  com ele chorei muito, ri muito, e amei muito;
É um livro para poucos, e tenho a convicção de que será encontrado pela pessoa certa, que também vai amá-lo muito.

Chama-se “A Arte de Correr na Chuva”

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O Autor, fã declarado de Ayrton Senna, foi muitíssimo feliz neste livro tão especial;

Resumo:
Enzo é um terrier que vive em Seattle com o dono, Denny Swift, um piloto de corridas. Amigos inseparáveis, Enzo acompanha toda a trajetória de vida de Denny, desde sua luta para se tornar um piloto profissional bem-sucedido até seu encontro com Eve, o enlace de ambos e o nascimento da filha do casal.
Frustrado por não poder falar, uma vez que não é humano, Enzo costuma acompanhar todas as corridas de Fórmula 1 pela tevê, bem como tudo o que se passa a sua volta, até o dia em que uma
fatalidade muda definitivamente a vida de todos.
Enzo é um cão com alma humana, que aprendeu tudo o que sabe assistindo aos programas de televisão e prestando atenção às palavras e ações de seu dono. É crítico, tem a postura típica de quem sabe o que quer e enxerga os problemas com muita clareza. E, além disso, tem uma missão essencial: ajudar Denny a superar as tragédias que assolaram sua vida.
Como todo fiel escudeiro, Enzo é obstinado, mas não insensível ao mundo que o rodeia. Sofre com a dor dos humanos com os quais convive, e com a sua própria, decorrente de problemas de saúde que foram comprometendo sua integridade física. Apesar de tudo, guarda no íntimo um grande desejo: nascer humano em uma próxima encarnação.
Se você sempre quis saber o que se passa na cabeça de seu cão, este romance comovente e inesquecível de Garth Stein oferece a resposta.

Uma opinião sobre:

“Este livro aborda a importância das experiências provenientes do nosso aprendizado diário. A importância de se doar, de acreditar em um ideal.
Que cada leitor se identifique com algum ponto desta história e que não perca nunca a vontade de aprender e voar cada vez mais alto.”

Viviane Senna
Presidente do Instituto Ayrton Senna


Espero que este livro traga ao seu novo leitor a experiência única de entregar-se à leitura, sem travar uma batalha entre suas convicções pessoais e o conteúdo do livro. Apenas entregar-se, absorto à leitura, e ao sentimento delicado que proporciona.

É isso.

domingo, 31 de outubro de 2010

Tantos Caminhos: Você já pensou em esquecer um livro?

Tantos Caminhos: Você já pensou em esquecer um livro? Atualizado!: "No dia 19/10, a Luma do blog Luz de Luma fez um post muito interessante: Retornando uma velha e atual ideia. Ela comentou sobre um projeto ..."

Simplesmente amei a idéia, a cho que meus leitores notívagos também vão gostar!! Follow up link, people, para saber como vai funcionaria a idéia d esqecer um livro em 8/11!!


Bjokas

sábado, 30 de outubro de 2010

Listening

Phil Collins–Going Back

 

Conforme o dia, tenho preguiça de fazer reviews e resenhas. Hoje é um dia destes, então o que quer que eu diga será pouco ou insuficiente para dizer o quanto gostei deste CD de Phil Collins e o quão bem feito e inspirado ele é;

Quando você acha que um artista já deu tudo o que tinha, e que acabou, ele atira de volta um trabalho surpreendente, emocionante, espetacular. Como este álbum;

A versão de Phil da música “Going Back” de Carole King é linda, e está no topo da minha playlist há alguns dias. (Sem desmerecer as versões gravadas por Freddie Mercury ou pelo The Byrds, mas o arranjo musical e o sentimento que Phil empresta à canção está acima de qualquer tratativa).

Queria escrever como uma grande crítica, mas sou apenas uma admiradora de boas obras.

RECOMENDO:

 

Phil Collins - Going Back - Front

 

 

Going Back
Artista:Artista: Phil Collins
Gravadora: Warner Music
Categoria: Pop / Rock Int. / Pop / Rock

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

INDEX

 

indignação

Daí, navegando lá pelo Tuíter, vi uma notinha da VEJA a respeito da possível proibição de um livro de Monteiro Lobato nas escolas brasileiras;

VEJA : Livro de Monteiro Lobato pode ser banido de escolas http://migre.me/1QSgm

Me recuso a reproduzir o texto aqui, mas disponibilizo o link para quem quiser olhar tamanho despautério;

É só a coisa mais estapafúrdia que tive a oportunidade de ler nos últimos 10 anos.
Gente que procura nos outros o seu próprio racismo. Justificam sua maldade tentando fazer crer que a maldade está no outro;

É como alguns ditos "religiosos" que passam a vida procurando apontar o "demônio" na vida e obra alheia, ao invés de se preocupar em fazer a obra do seu Deus.

A falta do que fazer desta senhora Nilma Lino Gomes, professora da Universidade Federal de Minas Gerais,  chega às raias do absurdo: voltamos à inquisição, é hora de queimar livros em praça pública e lançar um novo Index Librorum Prohibitorum, para que as pessoas não possam mais ser educadas e livres para pensar. A dita acusa Monteiro Lobato de racismo  (!!) na Obra “Caçadas de Pedrinho”;

De acordo com a referida, “os traços racistas da obra estariam na forma como se refere à personagem Tia Nastácia e a alguns animais, como o urubu e macaco.”

A frase "Tia Nastácia, esquecida dos seus numerosos reumatismos, trepou, que nem uma macaca de carvão" não implica pejora-la pelo fato de a personagem ser negra.
Não é possível que se veja nesta frase uma intenção do autor de denegrir a imagem da personagem ou de toda uma raça, que inclui gente do mundo inteiro, de um Continente inteiro, descendentes, mestiços.

Há que se avaliar TODA a obra de Monteiro Lobato e perceber o quão amada e e respeitada é Tia Nastácia, por todos os personagens. Distorcer as palavras do autor e condenar uma obra por não conseguir conter o próprio racismo, é simplesmente ridículo e inaceitável;

Na frase "Não é a toa que macacos se parecem tanto com os homens. Só dizem bobagens.” está implícita uma alusão à toda humanidade. Isso inclui negros, brancos, amarelos, pardos. A menos que só existam negros entre "os homens", na concepção da referida professora;

Tal qual o “Pastor” Terry Jones, imagino que chamar a atenção desta forma, é um estratagema de quem precisa de acompanhamento psiquiátrico com urgência e permanência.

Ao invés disso, senhores, preocupem-se em realizar mais treinamentos aos professores deste país para combater o bullying (que não acontece só com afro-descendentes), para ensinar a tolerância, a amizade, a indistinção entre raça, credo ou opinião;

Preocupem-se em EDUCAR as crianças, e não em proibir livros.

domingo, 24 de outubro de 2010

Tal pai, tal filha

Sempre que queremos falar da semelhança (física ou comportamental) entre pais e filhos, aparecem os jargões inevitáveis: “A fruta não cai longe do pé”, “Filho de tigre nasce pintado”, “Filho de peixe, peixinho é”.

Hoje meu pai, mostrou que é bem meu pai mesmo (rs); Ele foi fazer um trabalho de instalação de rede elétrica numa fazendola aí, onde há criação de caprinos. Depois de conversar um pouco com a senhora que é caseira lá, ela comentou que precisava ligar para o patrão, mas que estava sem créditos no celular, e que não tinha telefone fixo na propriedade. Meu pai, prestativo como só um aquariano consegue ser (tira as próprias calças pra dar pra alguém que esteja sem calças), ofereceu o próprio celular, que tinha créditos, para que a senhorinha pudesse fazer a chamada.

A senhorinha, ligou pro patrão dela e expôs um “problema” com a criação de caprinos: uma das cabras lá, muito metida a fazer montanhismos por onde conseguisse, acabou se jogando de cima do telhado de um dos abrigos dos bichos, e caiu em cima de um cabritinho que tem poucas semanas, e ele não conseguia mais ficar em pé. O homem disse por telefone que a senhorinha anotasse o número do veterinário, e que ligasse para ele, solicitando que viesse sacrificar o bichinho.

O meu pai, ouviu toda a conversa (já que estava mesmo do lado da senhorinha e a ajudou a anotar o número que o patrão ditou) e pediu pra ver os cabritos, e a senhorinha comentou que ligaria então para o veterinário, porque bichos “aleijados” não “tinha condição”.

Adivinhem o que O MEU PAI fez???
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Ele deu uma de Micheline (simplesmente não pensou), e agora eu tenho uma cabritinha de 8 semanas (espertinha, faminta e manhosa, e que não consegue ficar em pé, embora movimente as 4 patas) pra levar amanhã ao veterinário, tirar raio X, saber se vai voltar a andar, e o que vou precisar pra que ela volte a ficar boa.

Te amo pai! E estou muito orgulhosa de você!
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terça-feira, 19 de outubro de 2010

Replay II

Um motivo real para um referendo é o maldito horário de verão. Eu ainda vou conseguir reunir psicólogos, biólogos e médicos, e provar que é realmente arbitrária a postura do governo em desorganizar a saúde da população, em favor de uma economia de energia de 3%, que será consumida rapidamente, pelo esgotamento físico e mental das pessoas.

Digo isso, porque à época do apagão (2001?), a campanha na televisão, e a conscientização da população por todos os meios de comunicação, bem como o medo geral de ficar sem energia, resultaram em uma economia de 32%.
Ora, se a campanha é tão mais eficaz, qual a finalidade de fazer as crianças acordarem 1 hora mais cedo para ir à escola, e começar aquela guerra com o relógio, que muitos de nós conhecemos? Meu relógio biológico me acorda todos os dias pontualmente às 6 da manhã. Hoje, por uma razão que me é inconcebível, acordei às sete. Claro, meu biorritmo não está errado. O relógio é que está. Cheguei atrasada ao serviço. (Cheguei tarde hoje DE NOVO… Nada mudou, todo ano a Lesma Lerda)

Daqui 3, 4 meses, quando eu estiver plenamente adaptada ao infernal horário, terei que me adaptar de novo, por mais 8, 9  meses, para estragar tudo de novo depois. Círculo vicioso... e a qualidade de vida que se dane, porque o que importa é fazer uma economia porca e absurda de 2,5% na energia.

Ei, ei, ei. Não estou dizendo que devemos esbanjar recursos naturais, nem que devemos torrar tudo que tivermos. Mas consciência vem de reflexão, não de acomodação. “Ah, é mais fácil o horário de verão, do que poupar conscientemente energia”. Já ouvi isso. Sei que é verdadeira a oração.

Paciência. Cada um sabe onde consegue chegar.

Mas francamente, essa bagunça na estrutura biológica das pessoas está errada! Não é possível que não se perceba o prejuízo que é essa “economia”. É por isso que a gente vive tão pouco. Não respeitamos mais os limites, nem as exigências, nem as regras do organismo que temos. Estamos sempre dispostos a bagunça-lo por questão de cultura (e toma fritura), por questão de acomodação ( e gruda remédios mil), e por questão alheia a nossa vontade (horário de verão), para não contrariar os interesses nada práticos de algum besta que acha que uma hora pra frente e para trás,  poupa alguma coisa...

 

raiva

 

(originalmente postado em 20/10/2005 - 08:25 )

sábado, 16 de outubro de 2010

Replay

Eu odeio, odeio, odeio, odeio, odeio muito mesmo, de verdade, do fundo mais profundo do meu negro e rancoroso coração, com todas as forças do meu mesquinho ser, com todas as minhas malvadas células, irascíveis moléculas e antipáticos átomos, com a eternidade da minha resmungona alma imortal,  eu assumo e declaro que odeio, odeio, odeio, odeio, odeio acordar muito cedo. Mas ainda tem uma coisa que eu odeio mais que acordar cedo : é acordar muito cedo durante essa @#$%¨$*#% de horário de verão.

(publicado originalmente em 27/01/2006 - 06:37  no extinto 1Grau)





quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Copy & Paste

Alguns dos meus post preferidos, serão transcritos lá do Multiply. Serão poucos, garanto. Não darei o desgosto de ler de novo várias coisas às pessoas que por eventualidade já me acompanhem desde lá (aparentemente eu, e eu mesma );

Eu quero ter a constância de escrever, mas estou ficando rabugenta e preguiçosa;

Estou experimentando misturar as tecnologias, usar um editor de blog offline, usando meu editor de texto pra blogar, vinculando toda a parafernálha cibernética, linkando serviços que uso e tudo isso me deixa cansada e com fome.

Prometo ser boazinha e leve. Nada de textos absurdamente melancólicos nem nada patético também;
Blog é uma coisa “Demodê”. Eu preciso me atualizar e abraçar o capeta chamado Tuíter. É um esforço que tenho que fazer e ninguém supõe o quão horrível é pra mim.

Mas, vamos adiante. A tenteada é livre.

sábado, 9 de outubro de 2010

Perdi uma trilha sonora de que eu gostava muito.

Eu já falei no meu antigo Blog o significado de perder um amante;
Perdem-se coisas específicas, como um olhar determinado, um cheiro característico, piadas internas que agora não terão graça pra mais ninguém. O pior de tudo é perder a trilha sonora. Músicas que você cultivou como se fossem flores, e que faziam parte do imenso livro-filme-peça que você vivia.

Tem músicas que amo demais para nunca mais ouvir, mas ao mesmo tempo tenho amor-próprio demais para permitir a lembrança à que estas músicas remetem.

sábado, 2 de outubro de 2010

Casa Nova

Eu relutei pra criar uma conta comum de blog.

Eu relutei pra sai do Multiply.

Agora vai ser difícil pra mim começar o terceiro blog da minha vida;

Momento ruim, sabe?

queria poder importar as postagens antigas (afinal, estava lá desde 2004), mas o site infernal não possibilita isso;

Estou me mudando por necessidade, por querer pertencer a outro patamar de "interneteiro, blogueiro, navegante";

Assim como o falecido (que poderá vez em quando ameaçar ressucitar), este será estadia esparsa;

vamos ver...