domingo, 11 de março de 2012

Da coleção particular de detalhes de memória…

 

Eu sinto saudades.

Coisa estranha essa tal de saudade. Você não vê, não pega, mas ela está ali.

Saudade dói.  Dói forte. É como se alguém estivesse apertando o seu coração; estrangulando-o.  É uma dor imaterial. Não dá pra fazer curativos. Não é nada sólido que se possa eliminar. Mas há consistência neste imaterial; Há densidade e força.

Eu sinto saudade dos sonhos. Do cheiro. Do gosto. Do carinho trocado. De tudo que poderia ter sido. Do que ainda poderá ser. Eu sinto saudade das palavras doces. Do olhar carinhoso. Dos planos loucos. Eu sinto saudade também do que não existiu, porque abriu espaços para o querer.

Eu sinto saudades. Ela mora em mim. Um dia, quem sabe, pára de doer…


quinta-feira, 8 de março de 2012

Everything has a beginning…

 

Dos detalhes de memória, cuidadosamente colecionados:

 

Hoje senti sua falta, como sempre sinto.
Senti saudades de mim,
saudades de você,
saudades de nós,
saudades da minha felicidade, do seu sorriso,
do seu viver.
Hoje, de novo, senti sua falta.
Falta dos teus olhos,
Falta dos meus olhos nos seus.
Falta do seu olhar, falta da alegria no meu olhar.
Hoje senti que preciso de você, senti sua falta.
Sinto saudades, saudades imensas de você.
Saudades do seu carinho...
Hoje senti sua falta, como sempre sinto...
Saudades que preenchem espaços, mas que deixam
estes espaços amplos, quase vazios...

 

...e a chuva chora junto, quieta e fininha, até desabar em lágrimas…